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jogos brasil 2023,Hostess Bonita ao Vivo em Sorteios de Loteria, Testemunhando Cada Sorteio com Emoção e Vivendo a Alegria de Grandes Vitórias ao Seu Lado..Nos princípios do século XX já se discutia o problema sobre a composição das casas para os cidadãos menos abastados, onde surgiu a questão sobre quais deveriam ser as suas divisões, e que área deveriam ter. Em 1910, o jornalista Alfredo de Mesquita, escrevendo sobre o pseudónimo ''João Prudêncio'', descreveu no jornal português ''O Occidente'' a forma como as famílias mais pobres procuraram emular as residências abastadas em termos de divisões, incluindo por exemplo divisões próprias para as salas de visitas e de jantar, embora sem condições de espaço para assegurar uma função eficaz: «''O problema de construir casas em que as familias pobres tenham as precisas condições de espaço, de salubridade, de conforto e de independencia, tem dado e dará muito que fazer. Para achar as dimensões e a distribuição interior das casas dos operarios é preciso estabelecer como base o estudo das condições de existencia das familias, os seus habitos, as suas necessidades reaes. Disse já um illustre higienista e grande entendido em questões sociaes, que a maior difficuldade do problema está, talvez, em consagrar-se o principio de que a casa para familias pobres deve ter somente o preciso para attender as necessidades d'ella. Sobretudo é do melhor aviso fugir á tentação de copiar as casas pretenciosas e alambicadas dos que na riqueza não passam da meia-tijela. Ter um bocadinho de sala de visitas, um bocadinho de casa de jantar, um bocadinho de escriptorio, um bocadinho de quarto de creada, um bocadinho de tudo emfim, sem que essas dependencias tenham as condições precisas, não presta para nada, nem augmenta a salubridade da habitação, antes a aggrava ou a compromette. Ter menos commodos mas tê-los verdadeiramente commodos, é que é tudo. Depois, pergunta-se: e porque não hão de ter as casas para os pobres o seu aspecto esthetico, agradavel quanto possivel na sua barateza e na sua simplicidade. Pois não póde, visto como em tudo o mais, harmonisar-se o bom-costo com a escassez do dinheiro? Porventura é a esthetica previlegio da opulencia?''». Esta organização é visível em vários modelos nas casas tradicionais do interior algarvio, nalguns casos com um compartimento próprio para a sala, e noutros combinado com a cozinha. Apesar das casas por vezes atingirem um elevado grau de complexidade, com um grande número de divisões, estas são na sua maioria funcionais, como celeiros e quartos, sem ter uma sala de estar definida. Porém, na obra ''Arquitectura Popular de Portugal'', editada em 1961, refere-se que a casa agarvia «''distingue-se da habitação das sub-regiões alentejanas pela importância e significação que no Algarve se dá à função de receber as visitas em casa; nesta província, a entrada da casa faz-se, quer directamente através da sala de receber, ou por um pequeno vestíbulo em forma de corredor que a antecede''».,Ainda existe o objetivo para evitar que ao abrir-se a porta de entrada, olhares exteriores penetrem no lar..
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